Estranho perfilamento
 
Segue forte o norte da escuridão
Perfilando as face antagônicas
Massificando a vil robotização
Junto à gargalhadas sardônicas
As letras ficam turvas e ilegíveis
Expressões vagas e determinadas
Pensamentos tão incompreensíveis
A palavra morta e agora deteriorada
Cérebros ligados no automático
Não exigem uma forma de existir
Aculturação é o fator sintomático
Aprender “sinônimo” de oprimir
Queimemos então nossos pergaminhos
Aceitemos a inércia como condição
Que trilhem por nós os nossos caminhos
E como robôs aceitemos a nova programação
 
Chama

Nasce em meu peito aquele ardor
Tal aquela chama que incendeia 
Que percorre as veias em calor
E ilumina ao arredor como candeia

Chama que repercute no sorrir
Deixa o dia mais simples e suave
Menos ansioso daquilo a porvir 
Mais leve, planando como ave

Aquela chama dita pelo Poeta
Não eterna, mas intensa enfim
Ah! Palavras de um sábio profeta

Eu revivi nesta chama nascente
No ardor da chama, amor sem fim
Que alimento em ti perpetuamente
Eduardo Benetti
 
 

 

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