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Guilherme de Almeida
"E cruzam-se as linhas no fino tear do destino. Tuas mãos nas minhas"
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Eduardo Benetti
Estranho perfilamento
Segue forte o norte da escuridão
Perfilando as face antagônicas
Massificando a vil robotização
Junto à gargalhadas sardônicas
As letras ficam turvas e ilegíveis
Expressões vagas e determinadas
Pensamentos tão incompreensíveis
A palavra morta e agora deteriorada
Cérebros ligados no automático
Não exigem uma forma de existir
Aculturação é o fator sintomático
Aprender “sinônimo” de oprimir
Queimemos então nossos pergaminhos
Aceitemos a inércia como condição
Que trilhem por nós os nossos caminhos
E como robôs aceitemos a nova programação
Chama
Nasce em meu peito aquele ardor
Tal aquela chama que incendeia
Que percorre as veias em calor
E ilumina ao arredor como candeia
Chama que repercute no sorrir
Deixa o dia mais simples e suave
Menos ansioso daquilo a porvir
Mais leve, planando como ave
Aquela chama dita pelo Poeta
Não eterna, mas intensa enfim
Ah! Palavras de um sábio profeta
Eu revivi nesta chama nascente
No ardor da chama, amor sem fim
Que alimento em ti perpetuamente
Eduardo Benetti
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https://www.facebook.com/grupodepoesiaguilhermedealmeida
17 - 3521 3238
17 - 99129 6130
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